Thursday, August 31, 2006

Gioco di bambini



Tuesday, August 29, 2006

Notícias de Roma

E eu, por aqui, vou morrendo de saudades...

Yussid fish intelectual



Chuka baby e a kika




Yussid fish meditando



Anjinha e chuka baby



chucka muito cansada



Due bambini

Thursday, August 24, 2006

O caranguejo e o pescador

O maldito caranguejo pegou a mãe
do velho pescador
quer levá-la pro fundo do mar
Assim, a mil não te pago
Te devo então a minha dor
A nuvem negra se aproxima com os cães
de novo, o roncador
Há cheiro de sabão no ar
Assim, a mil não te pago
Te devo então uma flor

Tuesday, August 15, 2006

Top 10 do Krautrock

1. McChurch Soundroom - Delusion
2. Rufus Zuphal - Phallobst
3. Hoelderlin- Hoelderlin's Traum
4. Joy Unlimited- Reflections
5. Tangerine Dream- Stratosfear
6. Pancake - Roxy Elephant
7. Ardo Dombec - garden of delights
8. Out of Focus- wake up
9. Wallenstein- Cosmic Century
10.Agitation Free- Malesch

Top 10 dos shows em DVD

1. Grobschnitt- Rockpalast 1978
2. Progressive Rock Italy vol. 2 (Osanna, Pierrot Lunaire, Goblin, Delirium, Il Volo, New Trolls, Formula 3, Alan Sorrenti, Era di Acquario etc.)
3. Best of Krautrock (Can, Guru Guru, Frumpy, Lucifer's Friend, Popol Vuh, Kraftwerk, Embryo, Passport, Birth Control etc.)
4. Le Orme - Fellona e Sorona (RAI Uno)
5. Krautrock Rockpalast 2005 vol. 1 (Amon Duul II, Epitaph, Guru Guru, Birth Control etc.)
6. Krautrock Rockpalast 2005 vol. 2 (Broselmaschine, Hoelderlin, Kraan, Rufus Zuphal etc.)
7. Banco del Mutuo Soccorso - 1992
8. German Rock Scene 2 (Broselmaschine, Ougenweide, Emergency etc.)
9. Jethro Tull- Slipstream
10. Pink Floyd - Live at Pompei

Show do Banco del Mutuo Soccorso em Allumiere

A grande novidade da semana são as fotos do show do Banco del Mutuo Soccorso no povoado de Allumiere, a uma hora de Roma. O show foi realizado, de graça, na praça principal do povoado. Anja tirou algumas fotos do show e depois, isoladamente, outras de Francesco di Giacomo e Vittorio Nocenzi. Depois do show, Vittorio Nocenzi foi comer uma "carbonara" na casa de Lino Cerri regada ao vinho da vecchia Angelica.










Nonno Lino Cerri segurando as criaturinhas durante o show do Banco










Show do Banco, na praça principal de Allumiere.




Francesco di Giacomo, ícone do prog italiano

Piccoli bambini news



Wednesday, August 09, 2006

Tese, UERJ e Roma

No dia 3 de julho de 2006, finalmente apresentei e defendi a minha Tese de Doutorado intitulada "Morfologia e Sistemática de peixes teleósteos do Cretáceo e Terciário do Nordeste do Brasil atribuídos aos Clupeomorpha". Depois de uma tortura que durou mais de cinco horas, o "tribunal de inquisição" reunido pelo PPGZ-MN-UFRJ e que contava com a presença dos doutores Sergio Alex Kugland de Azevedo (Paleovertebrados, MN-UFRJ), Jesus Alvarado Ortega (UNAM), Gustavo Wilson Nunan (Ictiologia, MN-UFRJ), Valéria Gallo (Departamento de Zoologia, UERJ), Mauro José Cavalcanti (Departamento de Zoologia, UERJ)e Marise Sardenberg Carvalho (CPRM-DNPM, me contemplou com conceito "A". "A" de Aprovado!*rs Foi um alívio.

Foram quatro anos onde aconteceu de tudo na minha vida: morte de pai, casamento, nascimento de dois filhos, publicações, eventos, viagens, muita alegria e muita tristeza. Sem falar na existência de "péla-sacos" que tentam puxar maldosamente seu tapete quando você está mais bêbado.
O volume de coisas acontecendo na UERJ (em virtude de não estar afastado da graduação e da pesquisa) não me deixaram curtir o doutorado como bem gostaria de tê-lo feito. Mas, com certeza, vou guardar na memória bons momentos nas disciplinas oferecidas por Gustavo Nunan, Alcimar e Gabriel e ainda a frustação de não ter feito a disciplina do Dante Martins Teixeira, sobre História da Zoologia no Brasil.

Mas, era para ter o título de doutor desde 1993. Ironicamnte, isto só não ocorreu devido ao fato de ter ingressado, após concurso, na UERJ. Tive que cumprir estágio probatório e logo pegar várias disciplinas. Isto reduziu o tempo disponível para processar o material de Percophis brasiliensis coligido durante os tempos de Pesquisador da FIPERJ e doutorando da UNESP-Rio Claro.

Por sinal, nunca esquecerei os tempos de FIPERJ (Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro) . Talvez tenha sido o período no qual eu mais "cresci" como profissional, mesmo sem ter publicado um artigo sequer. Fui parar numa área muito diferente daquela onde tive treinamento na graduação graças ao apoio do meu grande amigo Antonio Olinto Ávila da Silva, então pesquisador daquela fundação. Isto me abriu novos horizontes. Tornei-me biólogo de pesca na marra. Ingressei na FIPERJ através do concurso público para o cargo de Pesquisador na área de Biologia Pesqueira. Fiquei muito feliz por ter passado, mesmo em segundo lugar, pois competi com uma centena de pessoas e boa parte desse pessoal vinha trabalhando especificamente nesta área ou em áreas muito afins. Eu me sentia um estranho no ninho.
Antes deste concurso, já tinha sido contratado, pela própria FIPERJ, como biólogo para um projeto de prospecção pesqueira na ZEE. Cheguei a embarcar no NPq Paulo Moreira II, da FIPERJ, para estudar biologia de atuns e afins. Foi uma experiência fantástica.

A biologia de pesca me atraiu muito, mas as minhas raízes paleontológicas sempre estiveram bem fortes já que os meus primeiros trabalhos, ainda no período de graduação, na década de 1980, foram em paleoictiologia. É bem verdade que eles tinham o acabamento final do meu antigo orientador, o saudoso amigo Rubens da Silva Santos. Ele tinha o hábito de recolher os apontamentos dos estagiários para reuní-los em um "artigo-mosaico" especialmente montado por ele e que era publicado em co-autoria, mas sem o costume de passar pelo crivo de revisores. Isso me tirava o sono. No entanto, foi devido a este estímulo inicial que retomei a paleontologia anos depois.

Na UNESP-Rio Claro conheci pessoas fantásticas, tanto no lado profissional quanto no lado da amizade. Fui parar lá por intermédio de Dr. Ewaldo Helmut Ragonha e Dra. Sonia Zuim, amigos de Silva Santos. Fiz prova e passei em primeiro lugar.

Recebi orientação acadêmica efetiva do Dr. Roberto Goiten, uma figura humana das mais apreciáveis e excelente pesquisador (ele foi orientado pela lendária Ana Emília Vazzoler, do IO-USP) . Ele me apoiou num projeto sobre "Estrutura de comunidade de peixes que ocorrem no manguezal de Coroa Grande, Estado do Rio de Janeiro". Eu contava na ocasião com a infraestrutura da FIPERJ para a realização do Projeto de Tese. Mas, aos poucos a fundação criada por Wellington Moreira Franco entrou em declínio no segundo governo de Leonel Brizola e a infraestrutura que eu precisava simplesmente deixou de existir. Faltava de tudo e o salário foi minguando. Para piorar a situação, logo a seguir a FIPERJ estava praticamente envolvida com a realização de um faraônico projeto apoiado da JAICA para recuperação do potencial pesqueiro na Baia de Sepetiba. Resultado: tive que mudar urgentemente o projeto. Optei por uma projeto mais "pé no chão" sobre Biologia trófica de tira-vira (Percophis brasiliensis).

Roberto Goiten também me apoiou no novo projeto. Ele paralelamente orientou no mestrado meus grandes amigos Acácio Ribeiro Gomes Tomás, do Instituto de Pesca de Santos, e o Mário (?), então da Universidade Santa Cecília, em Santos. Nesse ínterim fui parar no Instituto de Pesca para coletar e processar material de tira-vira. Mas, o projeto de Tese sucumbiu com a convocação da UERJ. Tive que escolher: emprego numa universidade pública ou continuar o doutorado. Como tinha dificuldades finaceiras crônicas na minha família, não pensei duas vezes.

As melhores disciplinas que cursei na vida foram as daquela pós-graduação da UNESP, particularmente as oferecidas por Gustavo Schmidt de Mello (MUZUSP), Miguel Petrere Jr.(UNESP), Francisco Manuel de Souza Braga (UNESP) e Augusto Abe (UNESP). Valeu a pena ter que chegar em Rio Claro às 6:30h, depois de uma exaustiva viagem de 8 horas de duração do Rio de Janeiro até Piracicaba e depois, de Piracicaba para Rio Claro. Chegava na rodoviária de Rio Claro parecendo um zumbi. Comia um sanduba e tudo bem. Assisti quase todas as aulas muito debilitado.
Foi na pós-graduação em Ciências Biológicas da UNESP que conheci vários frequentadores ilustres do "Sujinho", o bar com maior densidade demográfica do Planeta Terra. Entre eles estavam Augusto Abe, Ricardo Jucá Chagas, Harold Fowler, Fábio Edir, José Alexandre Diniz F. Neto, Omar e Sibele Brigagão Couto Magalhães além de gente conhecida como Acácio, Mário, Evandro e Lena Geise.
A pizza mais gostosa que comi no Brasil foi a de uma pizzaria de Rio Claro, chamada Torre de Pizza, que ficava no centro daquela cidade. A pizza toscana de lá é inigualável. Antes de voltar para o Rio, eu tinha que dar uma paradinha lá.

Lembranças de Roma

A minha casa era alegremente bagunçada e suja antes dos meus filhotes irem para Roma. Agora, ela está tristemente arrumada e limpa.

Fotos recentes

Yussid fish, Nonna & Chuka Baby




Chuka e "ronaldinho"